"...no dia em que Maria fez catorze anos, todos os varões descendentes da casa de David se reuniram no Templo.
Então, Deus falou ao coração do Sumo Sacerdote inspirando-lhe que pusesse uma vara seca nas mãos de cada um dos homens presentes e lhes pedisse que rezassem com uma fé viva, solicitando ao Altíssimo para que fossem escolhidos como Esposo de Maria. Eles assim fizeram com agrado, pois o suave odor da virtude e nobreza da donzela e a fama da sua beleza e modéstia eram bem conhecidas de todos.
Entre eles, apenas o humilde e reto José pensava não ser digno de tão grande distinção. Lembrando o voto de castidade que fizera e reafirmando o seu perpétuo cumprimento, entregava-se à vontade de Deus, deixando tudo à Sua disposição, ao mesmo tempo que sentia pela donzela uma veneração e estima maior que a de qualquer dos presentes.
Enquanto estavam reunidos em profunda oração a vara seca que José segurava nas mãos floresceu e uma pomba da mais pura brancura e resplandecente de admirável luz desceu sobre a cabeça do Santo, ao mesmo tempo que Deus falava ao seu coração: "José, meu servo, Maria será tua Esposa. Aceita-a com respeitosa reverência porque Ela achou graça aos meus olhos, sendo justa e pura de alma e corpo. Tu deves fazer tudo o que ela te pedir."
Ante esta divina manifestação, os Sacerdotes declararam José como o Esposo escolhido pelo próprio Deus para a jovem Maria."
Texto traduzido livremente do livro "A popular abridgement of The Mystical City of God" da venerável Maria de Agreda.
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