Depois de Jesus e Maria, a quem recorremos senão a São José, pai nutrício de Jesus e esposo de Maria?
Meio mais eficaz para alcançar as graças e os favores do céu não existe. Aos outros santos deu Deus o poder de nos socorrer em algumas necessidades particulares, diz São Tomás: a São José, porém, concedeu o poder de nos socorrer em todas as nossas precisões. Por isso dizia Santa Teresa: não me recordo de lhe ter jamais pedido um favor que não o tivesse alcançado.
São José é padroeiro da Igreja Universal, das famílias, dos jovens, dos casados, dos operários, dos moribundos.
Peçamos a São José que proteja a Santa Igreja perseguida, como protegeu a Jesus e Maria, perseguidos por Herodes.
Pais de família, sede devotos de São José, consagrai-lhe vosso lar, vossos negócios. Ele foi pai de família, conheceu e experimentou todas as dificuldades da vida, por isso tem, por assim dizer, uma inclinação especial para se ocupar dos interesses das famílias.
Jovens, sede devotos de São José. Ele foi escolhido para ser o guarda de Maria, a Virgem das virgens, e de Jesus, a própria inocência. Em vossas lutas contra a carne, recorrei a ele, pedindo-lhe a virtude da castidade.
Operários e trabalhadores, sede devotos de São José. Como vós, ele ganhou a vida com o suor de seu rosto e cansaço de seus braços. Como ele, aceitai das mãos de Deus, em espírito de penitência, vossos trabalhos, vossas fadigas de todos os dias.
Sejamos todos devotos de São José, padroeiro da boa morte, advogado dos agonizantes. São José teve a morte mais bela e mais santa: morreu nos braços de Jesus e Maria. Diz Santo Afonso de Ligório que ele tem o privilégio de alcançar uma morte ditosa e santa aos seus devotos, vindo naquela hora confortá-los, trazendo em sua companhia Jesus e Maria.
Fonte: O Pequeno Missionário, VII Edição, 1953