Amor, amor, que sois nossa alegria,
Vós que do triste o pranto enxugais,
A vós, ó Pai, que sempre terno e pio,
As aflições com amor consolais.
Amor, amor, que nunca foi ouvido
Que alguma alma a Vós chamasse em vão,
A Vós, ó Pai, ninguém se há dirigido
Sem logo achar socorro e proteção.
Amor, amor, que nas ânsias da morte
Suavizais o trânsito fatal,
A Vós, ó Pai, de quem vem feliz sorte
Quando se está de Deus no tribunal!
Amor, amor, que nos dais santa vida,
E de Jesus a lei fazeis guardar!
A Vós, ó Pai, que termina a lida
A alma levais a Deus a descansar.
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