São José salva religioso de se afogar no rio Mondego

Estando o venerável Fr. Tomé de Jesus estudando no Colégio dos Padres Agostinhos de Coimbra, em Portugal, foi um dia com outros religiosos banhar-se ao rio Mondego. Mas, tendo poucas forças e não sabendo nadar, começou a afundar-se, ao ponto de se ver na aflição de perecer afogado. Viram-no os religiosos e pondo-se de joelhos suplicaram a São José, de quem o jovem era devotíssimo desde criança, que o livrasse de tanto perigo. Ouviu o Santo a oração, e o jovem pôde chegar ileso à margem. Agradecidos por este prodígio, Fr. Luís de Montoya, que estava então levantando o Colégio de Coimbra, mandou se edificasse uma capela em honra de São José e nomeou-o patrono do Colégio, e Fr. Tomé de Jesus prometeu empregar toda a sua vida ao serviço de Deus e do Santo. Cumpriu a promessa tão bem que estando cativo em Marrocos, apesar de se ver desnudado, carregado de cadeias, faminto e açoitado barbaramente todos os dias, escreveu dois preciosos livros intitulados: Trabalhos de Jesus. Mas como? Com rara perfeição e sem mais ajuda que a oração e sem mais luz que a que entrava a certas horas do dia por umas frestas que havia no calabouço. Morreu a 17 de Abril de 1582, com grande opinião e fama de santidade.

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