Venho do Céu e para o Céu voltarei. Mas, e entretanto?... Entretanto vivo desterrado neste vale miserável... longe... muito longe da minha pátria celestial, em contínuo perigo de não chegar jamais, se não souber vencer a dura prova à qual estou submetido aqui em baixo. Sempre carregado de cruzes e sempre afligido, conto os anos... e os meses... e até os dias que ainda me faltam para suspirar ao Céu. Por agora os meus gozos são as cruzes, o meu conforto é o padecer, a minha vida são as lágrimas, sem que me falte porém a querida esperança de alcançar o Paraíso, quando se acabe a minha peregrinação sobre a terra.
Nesta terrível luta de contínua aspiração a uma felicidade verdadeira, acorrentado a uma vida de constantes padecimentos, sinto-me obrigado a acudir a vós, querido e amável São José, a fim de que volvais o vosso olhar para mim, pobre peregrino neste vale de lágrimas.
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